21 dezembro 2010

Porque é que comemos Peru no Natal?

O peru é o nome comum dado às aves galiformes da espécie Meleagris gallopavo com variantes selvagens e domesticadas, originária da América do Norte.

Caracterizam-se por em estado selvagem vivem em grupos de até 20 aves em lugares próximos a árvores. Normalmente caminham mas também podem voar. Alimentam-se essencialmente de ervas, grãos e insectos.

Reproduzem uma vez por ano, chocando 4 a 6 ovos. As crias nascem cobertas de penugem e são muito sensíveis nas primeiras semanas.

O peru é, tradicionalmente, o prato principal da Ceia de Natal tanto na Europa como na América.

O consumo desta ave teve origem nos EUA, os índios americanos já criavam perus antes de ocorrer a colonização inglesa. Durante a colonização, os índios serviram peru para comemorar a primeira grande colheita e assim surgiu o hábito de consumir peru para celebrar datas importantes.

O hábito de comer peru no Natal surgiu em Plymouth, Massachusetts, nos EUA, em 1621. Nesse ano, no Dia de Acção de Graças, serviu-se peru selvagem, criado pelos índios mexicanos, como prato principal.
Os espanhóis os levaram para a Europa por volta do século 16. Nessa época eram servidos gansos, cisnes e pavões, aves nobres. O peru, além de ser mais barato, ganha peso mais facilmente.

Cristóvão Colombo conheceu o peru quando chegou à América. Ele acreditava estar a chegar às Índias, por um novo caminho. Por isso, o peru ficou conhecido na Itália como gallo d’Índia (ou dindio/dindo); na França, como coq d’Índe ou dinde; e na Alemanha, como calecutischerhahn, numa referência a Calcutá.

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